terça-feira, dezembro 23, 2003

Indiferença...
Tento, olho pra você, chamo, puxo.
Você me olha com indiferença, quero vc perto, quero muito...
Chamo, puxo...
Você não vem.
Não sofro mais, falta em mim a carga inicial de paixão, agora, embora um raiva súbita e a minha falta de controle ainda diga o contrário.
Meu orgulho fere a mim mesma. Dói, mas tento de novo. Não consigo...
Sei que não tornei a pedir pra morrer, mas o desejo de morte vem junto e proporcionalmente ao tempo. Não deu tempo, ainda bem.


Olhos nos olhos
Chico Buarque/1976





Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mas nem porque
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
'Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz




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